sábado, 29 de janeiro de 2011

QUANDO A CHUVA PASSAR . . .

Em Barretos tem muito cavalo, boi  e touro... É falta de geografia e história na bagagem cultural. Hoje em dia as notícias de enchentes falam do "rio que corta a cidade", mesmo que ele seja o Amazonas ou o Tietê. Quanto mais saber até onde brincar com a rivalidade entre brasileiros e argentinos pode atingir símbolos e referências nacionais, sem avançar para conotações mais sérias e capazes de arranhar limites diplomáticos. Ou simplesmente do bom senso. É a cultura do quanto mais massificado melhor, mesmo.
Vejo como mais um exemplo de violência e agressividade gratuitas, querendo transmitir aos desavisados que os culpados pela dengue são os argentinos. No entanto, pessoas mais esclarecidas pensarão: ué, mas o nome do mosquito não é aedes aegypit, tendo sido primeiramente detectado no Egito e inclusive, podendo ter sido o responsável pela morte de Alexandre o Grande, que contraíu a chamada "Febre do Nilo", forma pela qual a dengue e febre amarela, doenças transmitidas por tal mosquito eram conhecidas naquela época? Pois bem, no entanto, políticos lenientes e incompetentes, juntamente com seus seguidores que ocupam cargos de nomeação e confiança, usam do artifício de publicidades e propagandas agressivas, preconceituosas e mentirosas para encobrirem sua leniência, incompetência e esconderem da população que na verdade são eleitos e ocupam cargos públicos públicos unicamente para tirarem proveito pessoal de tais posições.
Vamos reconhecer: a ridícula campanha para despertar o sentimento anti-argentino disfarçada de "combate à dengue" é a cara de Barretos, da súcia de teleguiados paulistas que repetidamente elegem tucanos e, acima de tudo, da publicidade de SP, daquelas agências milionárias que emporcalham telas e páginas do resto do Brasil com suas mensagens fascistas e mal-feitas.

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