Enquanto não arranjarem uma guerra entre Brasil e Argentina esses idiotas não vão sossegar.
Agora, foi a prefeitura de Barretos (SP), aquela progressista cidade onde se torturam animais numa grande festa brega anual. Fizeram lá uma campanha contra a dengue em que um mosquito aedes aegypit estilizado aparece vestindo a camisa da seleção argentina.
O ministro da Saúde do país vizinho, Juan Manzur, claro, reclamou da infelicidade da campanha. Aí, o diretor do Departamento de Comunicação da prefeitura de Barretos (SP), Marcelo Murta, disse que a intenção não foi ofender o povo argentino.
Então, qual foi a intenção?
Lhes digo: a intenção foi usar um preconceito que está cada vez mais enraizado entre nós para tentar estabelecer uma comunicação rápida com o público-alvo da campanha. Associar os argentinos a vilões, assim como o mosquito que transmite a doença, foi a saída mais inteligente que os cérebros da propaganda de Barretos conseguiram achar para a campanha de saúde local.
Todas as vezes em que o Brasil joga contra a Argentina, seja em que esporte for, mas especialmente no futebol, sempre um desses locutores esportivos descerebrados, arrogantes e recalcados que abundam nos microfones do rádio e da TV vem com aquela pérola:
-- Ganhar da Argentina tem um sabor especial! Vencer os argentinos é muito mais gostoso!
Por quê?
Porque os argentinos são os melhores jogadores de futebol do planeta ao lado dos brasileiros. Porque Diego Maradona foi o único jogador que pôde ser comparado a Pelé. Porque éramos fregueses da Argentina até bem pouco tempo atrás (se é que ainda não somos).
São violentos? Também somos.
São desleais? Também somos.
São craques? Também somos.
Fazem bons filmes? Nós idem.
E pode ser também porque a Argentina é um país menor, mais pobre e mais organizado que o Brasil. Porque seu povo é mais civilizado que o nosso. Porque as ruas lá são mais limpas...
Claro que lá também existem espíritos de porco que alimentam uma rusga com os brasileiros, mas nós deveríamos dar-lhes uma lição, parando com essa rivalidade artificial oportunista, que só serve para vender jornal e promover eventos esportivos na TV.
Toda vez que uma ofensa gratuita é jogada ao vento, alguém paga por ela. Pode ser um argentino roubado no Brasil, ou um brasileiro agredido em Buenos Aires. E, pode ser também, que um dia um lunático do governo daqui ou de lá (lembra-se da Guerra das Malvinas?) ache que provocando um conflito entre os dois países.
Aí, milhares de pessoas vão sofrer por causa dessas leviandades ditas em tom de brincadeira e eivadas de uma raiva latente e sem sentido.
Agora, foi a prefeitura de Barretos (SP), aquela progressista cidade onde se torturam animais numa grande festa brega anual. Fizeram lá uma campanha contra a dengue em que um mosquito aedes aegypit estilizado aparece vestindo a camisa da seleção argentina.
O ministro da Saúde do país vizinho, Juan Manzur, claro, reclamou da infelicidade da campanha. Aí, o diretor do Departamento de Comunicação da prefeitura de Barretos (SP), Marcelo Murta, disse que a intenção não foi ofender o povo argentino.
Então, qual foi a intenção?
Lhes digo: a intenção foi usar um preconceito que está cada vez mais enraizado entre nós para tentar estabelecer uma comunicação rápida com o público-alvo da campanha. Associar os argentinos a vilões, assim como o mosquito que transmite a doença, foi a saída mais inteligente que os cérebros da propaganda de Barretos conseguiram achar para a campanha de saúde local.
Todas as vezes em que o Brasil joga contra a Argentina, seja em que esporte for, mas especialmente no futebol, sempre um desses locutores esportivos descerebrados, arrogantes e recalcados que abundam nos microfones do rádio e da TV vem com aquela pérola:
-- Ganhar da Argentina tem um sabor especial! Vencer os argentinos é muito mais gostoso!
Por quê?
Porque os argentinos são os melhores jogadores de futebol do planeta ao lado dos brasileiros. Porque Diego Maradona foi o único jogador que pôde ser comparado a Pelé. Porque éramos fregueses da Argentina até bem pouco tempo atrás (se é que ainda não somos).
São violentos? Também somos.
São desleais? Também somos.
São craques? Também somos.
Fazem bons filmes? Nós idem.
E pode ser também porque a Argentina é um país menor, mais pobre e mais organizado que o Brasil. Porque seu povo é mais civilizado que o nosso. Porque as ruas lá são mais limpas...
Claro que lá também existem espíritos de porco que alimentam uma rusga com os brasileiros, mas nós deveríamos dar-lhes uma lição, parando com essa rivalidade artificial oportunista, que só serve para vender jornal e promover eventos esportivos na TV.
Toda vez que uma ofensa gratuita é jogada ao vento, alguém paga por ela. Pode ser um argentino roubado no Brasil, ou um brasileiro agredido em Buenos Aires. E, pode ser também, que um dia um lunático do governo daqui ou de lá (lembra-se da Guerra das Malvinas?) ache que provocando um conflito entre os dois países.
Aí, milhares de pessoas vão sofrer por causa dessas leviandades ditas em tom de brincadeira e eivadas de uma raiva latente e sem sentido.
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