domingo, 20 de fevereiro de 2011

NO BRASIL, UMA OUTRA SANGRIA . . .

" ... as remessas das filiais automotivas para os debilitados caixas de suas matrizes atingiram a expressiva soma de US$ 4 bilhões, em 2010, o que representou um valor quase dez vezes maior do que os investimentos externos realizados por essas filiais no mesmo período (450 milhões de dólares) ... Se considerarmos o período 2008-2010, as remessas de lucros e dividendos totalizaram US$ 12,4 bilhões ante investimentos externos de apenas US$ 3,6 bilhões ... as empresas do setor automotivo tomaram financiamentos de US$ 8,7 bilhões ao BNDES, no período 2008-2010. Por outro lado, a média anual de investimentos produtivos foi da ordem de US$ 2 bilhões para as montadoras e de US$ 1,3 bilhões para as autopeças nos últimos anos ... significa que quase a totalidade dos recursos necessários para financiar seus investimentos saiu dos cofres públicos, enquanto parcela expressiva dos lucros foi transferida para as matrizes" (Fernando Sarti e Célio Hiratuka, da Unicamp; via Carta Capital/CUT/IHU). (Carta Maior, Domingo, 20/02/2011)

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