Por Marcelo Gonçalves, no Jornal do Brasil.
A perspectiva de crescimento projetada para a economia do Brasil nos próximos anos apresenta um grande desafio para as empresas: como contar com profissionais capacitados em número adequado para encarar os avanços tecnológicos e as demandas por uma gestão eficiente, especialmente diante da escassez de talentos em nosso mercado de trabalho?
É sabido que a procura por mão de obra qualificada vem crescendo mais que a oferta de pessoal capacitado para atender às exigências do mercado. Podemos perceber nesse movimento que cada talento diferenciado tende a ser valorizado. Há, assim, uma tendência de que existam disputas ferrenhas pelos profissionais melhor qualificados, sendo que as ferramentas usadas para atraí-los têm cada vez mais apelo e potencial de sedução.
Não é difícil perceber que as empresas têm um compromisso consigo próprias e com seus colaboradores, que é o de se esforçarem para não perder para o mercado os talentos de seus quadros. Os recursos despendidos para a preparação, formação, capacitação e adequação de um funcionário às características e necessidades de cada atividade são muito altos, e a perda para o mercado (muitas vezes para a própria concorrência) de um talento já adaptado às rotinas de uma empresa representa um grave desperdício de recursos.
Para que sejam mantidos os talentos, é necessário entender o que motiva os colaboradores a trabalhar. Quando entendemos isso, compreendemos que, além do salário e benefícios, a possibilidade de evolução profissional, a capacitação constante e a vivência em um ambiente profissional estimulante e saudável são fatores essenciais para cativar os profissionais. Adotando-se medidas atraentes e que estimulem os colaboradores mais talentosos, certamente eles serão mais fieis e dedicados à corporação, apegando-se a ela e ponderando de forma mais atenta as eventuais tentações oferecidas pelo mercado.
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