segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Certa ou errada a atitude de qualquer político, em legistatura ou não, seja de que partido for, deixo para uma outra ocasião.
O que está em pauta e temos que discutir urgente, é o comportamento disforme, predatório, criminoso, sociopata e desligado de qualquer senso de justiça social que a imensa maioria, infelizmente, de nossa mídia pratica. Ética e deontologia são códigos de conduta profissional que passam anos luz das salas (recuso usar o termo redação) destes veículos de desinformação e factóides. Assim como religiões usam o nome de seus deuses para justificar e praticar pilhagens e massacres pelos milênios da existência, a imprensa usa o deus da auto-regulamentação e transforma liberdade em libertinagem de expressão para justificar e praticar centenas de assassinatos sociais, quiçá coisa pior (alguém lembra da Escola de Base?) pra ficar só nesse pequenino exemplo.
É uma imprensa, e acrescente aí seus empregados, crescida nos louros do totalitarismo latino, aristocrática e acostumada a servir de garoto de recado escuso para toda e qualquer forma desumana de ditadura, de direita e esquerda, e que hoje se cobre em vestes democráticas, mas esconde por baixo da putrefata pele as entranhas facistas de quem as dirige.
Uma imprensa que historicamente sempre foi contrária a democratização da América Latina porque sabe que o peso da verdadeira democracia, a participativa, e não a delegativa, como temos em nosso país, é inviável para a sustentação do modelo mídia-de-poucas-famílias que defendem.
Sem pressão social, esse modelo totalitário/aristocrático jamais mudará!!!
Por tudo isso e muito mais é urgente que a sociedade civil exija deste governo letárgico uma regulamentação para frear esse trem doido, esquizofrênico patológico que devora tudo e todos que se atrevem a enfrentá-lo.
Sem Ley de Medios e sem Reforma Agrária não há democracia.

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