O equilíbrio muito acentuado entre os seis primeiros sugere um segundo turno ainda mais empolgante. Se os times mantiverem o padrão, o que nem sempre é possível conseguir, o Campeonato Brasileiro só deverá ser decidido mesmo nas últimas rodadas.
O Corinthians obteve na primeira parte do turno, 93% de aproveitamento em 10 rodadas e, apesar de ter decaído muito na segunda parte, ainda assim acabou em primeiro lugar, embora só com um ponto à frente do vice-líder e a dois pontos do terceiro e quarto.
O Flamengo, mesmo terminando a um ponto do líder e de ter sido o que menos perdeu, poderia ter finalizado o turno em situação melhor, se não fosse o excesso de empates (nove), superior ao do Palmeiras e Bahia, que empataram oito vezes.
O São Paulo teve começo muito animador, mas a pouco e pouco entrou em declínio, só conseguindo o equilíbrio nos jogos finais, embora ainda não seja o time consistente pelo número de valores que agrega em seu conjunto.
O Vasco soube manter o empenho depois de ganhar a inédita Copa do Brasil, demonstrando claramente o objetivo de outro título, que não conquista desde 2000, mesmo com a vaga na Libertadores garantida. Agora, a expectativa de como será sem Ricardo Gomes.
O Botafogo foi o que mais subiu, depois de um início sem confiança e em que muitos de seus próprios torcedores desprezaram a lógica de que o time estava sendo montado dentro da própria competição. O quinto lugar, a três pontos do líder, diz tudo.
O Fluminense despencou, sem saber se manter candidato ao bi, com atuações bisonhas, algumas de envergonhar, como nas derrotas para os dois mineiros – Atletico e America -, que terminaram como os últimos. A chance de reação no returno é quase nenhuma.
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