Um resultado nem um pouco surpreendente, até previsível, por conta de nossos desfalques no setor ofensivo.
Mas a verdade é que jogamos fora três pontos na noite dessa quarta-feira no Mineirão.
O Cruzeiro estava pronto para entregar o jogo e afundar nos protestos contra o Adilson Batista. Mas o Botafogo não soube tirar proveito dessa situação. E por pura incompetência.
Resumindo a partida: por limitação ou displicência, os reservas desperdiçaram chance preciosa de fazer sombra aos titulares. Edno foi o pior deles: perdeu um gol sozinho dentro da área, ao errar o cabeceio – Loco Abreu não desperdiçaria. No resto do tempo, brigou com a bola e com a arbitragem – lembrou, e muito, o Victor Simões – e isso NÃO é um elogio.
No primeiro tempo, Lucio Flávio e Cajá brincaram de esconde-esconde. Até mesmo na hora do pênalti. Lucio Flávio ganhou a disputa e conseguiu se esconder ainda mais, cabendo ao Cajá se inspirar no nosso capitão e fazer o papelão da noite, ao desperdiçar a cobrança.
Um capitão que deixa a responsabilidade do lance máximo da partida para um reserva merece ser capitão?
No segundo tempo, entraram Alex, Diguinho e Marcelo Cordeiro. Com exceção do primeiro, que teve boa movimentação mas perdeu um gol ao chutar em cima de Fábio, os outros dois só irritaram. Cordeiro, então, parecia estar com uma má vontade danada.
A zaga ganhou quase todas da dupla Kleber/Thiago Ribeiro – perdeu apenas uma, exatamente o lance do gol, que começou num erro bisonho do Sandro Silva (outro que esteve em péssima noite). Mas os cruzeirenses nem ameaçaram muito, pareciam ainda estar de ressaca pela Libertadores.
Perdemos, então, a chance de faturar uma boa vitória fora de casa e os reservas perderam a oportunidade de se firmar, de mostrar serviço para Joel e para a torcida. Se Caio ou Herrera estivessem em campo, ouso dizer que teríamos conseguido ao menos um empate – nem precisavam ser os dois, apenas um dos atacantes.
Espero que esses pontos não façam falta no final do Brasileirão.
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