terça-feira, 25 de maio de 2010

COPA 2014 VIII.

Mônica Bergamo.
DOLOROSA
Já chega a R$ 850 milhões o montante de impostos que deixarão de ser pagos à União na Copa de 2014. É que, à isenção de R$ 500 milhões que a Fifa obteve do governo para organizar o Mundial, somam-se agora outros R$ 350 milhões da decisão de isentar mercadorias e bens usados na construção e reforma dos estádios brasileiros que sediarão os jogos.
SEM FUNDO
No cálculo, feito pela Receita e por uma autoridade envolvida diretamente nas negociações, estão incluídos só tributos federais, que correspondem a 5% do que será investido nas obras - cerca de R$ 7 bilhões. Outro tanto (8%, ou R$ 560 milhões) equivalem a impostos estaduais e municipais.
PEQUENA AJUDA
E cresce no governo federal a opinião de que estádios privados, como o Morumbi, em SP, sejam reformados com a ajuda do governo do Estado e da prefeitura. "Estimava-se que as obras poderiam ser feitas com R$ 250 milhões. Mas já se fala até em R$ 600 milhões, tantas são as exigências da Fifa", diz uma das autoridades que dialoga com os cartolas. "Os governos vão lucrar com turistas. Nada mais justo que ajudem os clubes na hora da conta."
CONFIRMADO:
Piritubão abrirá a Copa, Ricardo Teixeira bateu o martelo, a abertura da Copa do Mundo de 2014 será em São Paulo, numa arena nova, em Pirituba.
Arena multiuso, com direito a centro de convenções e parque de exposição, que é o que realmente atrai os investidores para a empreitada de erguer um estádio com capacidade de receber 45 mil pessoas.
Teixeira tranquiliza os que se atém à exigência da Fifa para o estádio da abertura, que obrigatoriamente deveria receber 65 mil pessoas.
A máquina que puxa o Brasil não pode ficar fora da abertura”, diz, absolutamente certo de que quebra a exigência da Fifa.

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