O homem não tem sorte. Pode ser que seja essa história de ter jogado fora a fita de nossa senhora do Bonfim, quando desembarcou em São Paulo.
Ou talvez seja a pressão das pesquisas e de seus companheiros, que desejam velo ao mesmo tempo em Rio Branco e em Porto Alegre. Ou simplesmente o fato de ter que acordar antes do meio dia.
Mas o caso é que os jornais de hoje reproduzem o “novo tom” do candidato tucano, com os ataques à política econômica do governo Lula.
Não dá para entender qual é a proposta, a queixa deu para ouvir.
Ele diz que assim não dá.
O país cresce, gerando emprego e renda, dando lucro às empresas e diminuindo a desigualdade social. Dizem que até esta crescendo demais. A questão do pleno emprego aparece pela primeira vez em décadas, no horizonte próximo e as famílias consomem e financiam a compra da casa própria, do carro ou da linha branca para a cozinha. A taxa Selic, que chegou a 85% quando FHC e Serra governaram e o país não crescia, estão hoje em patamares bem menores, por volta de 9,5%
A dívida que fizeram com o FMI e a própria dívida externa, já quase não existe.
As taxas de investimento melhoram a olhos vistas e também os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento. As empresas estão investindo também, fora o próprio governo. Até o governo de São Paulo conseguiu aumentar seu investimento, em relação ao governo Alckmin. Mas, justo quando Serra faz a investida contra a gestão econômica do governo Lula, chega o representante do FMI é diz que dá inveja a boa situação do país.
Justamente eles, que antes vinham aqui dizer aos tucanos como agir, inventavam receitas que os seus lacaios aplicavam sem pestanejar e indiferentes aos seus medíocres resultados, mostravam o Brasil como o “mal aluno”, agora estão obrigados a nos aplaudir.
Fizemos sem eles e fizemos bem feito. O mundo constata nossa boa situação e o Diretor-gerente do FMI dá nosso país como exemplo.
“O Brasil está indo melhor que muitos outros países. O alto nível de crescimento atual está ocorrendo combinado com uma redução da dívida pública e com inflação baixa. É isso que eu gostaria de ver em outros lugares” disse Strauss-Kahn.
Ele acrescentou que não tem superaquecimento e que a política fiscal não sofre pressão, o gasto público esta sob controle, constatou.
Coincidentemente, o governo realiza o maior superávit primário dos últimos dois anos e o investimento público atingiu em 2009 o maior percentual dos últimos 15 anos.
Eis que o candidato representante das forças que governaram no passado e se envergonham dos seus medíocres resultados, ao ponto de sonegar qualquer debate sobre o que fizeram, se lança numa mistura de ataques e choradeira questionando esses resultados do Lula.
Coisa de doido!
Claro, ainda falta muita coisa e sempre existe espaço para mostrar o que não está certo ou que pode ser corrigido e aprimorado. Talvez até algumas coisas feitas em São Paulo possam contribuir para melhorar. Como seguramente São Paulo pode fazer mais do que foi feito até agora, particularmente em matéria de transporte, de programas sociais e de desenvolvimento.
Mas estar tão fora de sintonia com a real situação do país, e por cima com tanta pretensão de sabereta, é muita cara de pau.
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