segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Não se pode tolerar a intolerância, pois se tolerarmos a escalada de intolerância não tem fim e pode terminar em fornos de incineração, resgatar "do fundo das trevas", fatos relevantes e profundamente reflexivos que ocorrem em nossa sociedade.
A associação de seres vivos, animais e vegetais, em grupos é bastante comum na natureza. Seres humanos, inclusive, também reunem-se em grupos nos quais eles reconheçam semelhanças naturais ou de objetivos entre si. Foi graças a essas associações que as sociedades humanas, além dos demais seres vivos, sobreviveram até os dias de hoje, nas formas que os conhecemos.
Enquanto para os demais seres vivos o relacionamento entre eles é relativamente simples, no caso dos seres humanos, seres racionais, esse relacionamento é bem mais complexo, pois nossa sociedade é movida por interesses não puramente naturais, mas de ordem econômica, financeira, política, material, religiosa, etc, frutos da criatividade mental do ser humano.
E esses interesses não naturais que citei são o cerne do sentimento considerado prioritário para maioria das pessoas e, por isso, são habilmente explorados por politiqueiros para manobrar as pessoas para seu âmbito.  Basta ver a História e os desastres que fatos desse tipo já provocaram: Roma X Judeus; Roma X Cristãos; Cristãos X Muçulmanos (as Cruzadas, por exemplo); Nazistas X Judeus; Sérvios X Khozovares, etc. O pior de tudo é que, infelizmente, uma quantidade razoável de pessoas não aprenderam com os exemplos passados e, volta e meia, vemos o mesmo filme se repetindo de alguma forma, em algum local, em maior ou menor escala.

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