Governo define novos valores para o 'Minha Casa, Minha Vida 2'
ANA CAROLINA OLIVEIRA
O governo definiu novos valores máximos para a aquisição de casas e apartamentos pelo programa "Minha Casa, Minha Vida 2". A decisão está no "Diário Oficial" da União desta sexta-feira e vale para as famílias com renda mensal de até R$ 1.600.
De acordo com esse novo regulamento, o valor médio dos imóveis passou de R$ 42 mil para R$ 55 mil.
As famílias que vivem nos municípios integrantes da região metropolitana de São Paulo, nos municípios paulistas de Jundiaí, São José dos Campos e Jacareí e no Distrito Federal e poderão adquirir apartamentos com preço máximo em R$ 65 mil e casas com valor máximo em R$ 63 mil. Esses são os maiores valores para a aquisição de imóveis do programa.
A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) disse estar preocupada com essa nova determinação. Segundo nota enviada à imprensa, esses valores "são um desestímulo à participação da iniciativa privada, e podem levar as empresas a optarem por outros tipos de empreendimentos".
Além disso, o governo também abriu a possibilidade para essas famílias financiarem seus imóveis pelo Banco do Brasil. Antes, só quem podia realizar esse tipo de financiamento era a Caixa Econômica Federal.
O governo também anunciou que pretende construir 860 mil moradias até o fim de 2014. Segundo o Ministério das Cidades, esses imóveis serão construídos com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) --fundo gerido pela Caixa Econômica Federal e que tem participação do Banco do Brasil.
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