terça-feira, 26 de julho de 2011

Obras do PAC.
Em meu tempo de menino, quando algo de errado acontecia nos governos, ouvia os mais velhos repetirem: "os militares davam jeito nisto".
Hoje, como eleitoro e cidadão estou atento, leio tudo sobre o comportamentos dos políticos. Como a maioria decente dos brasileiros, fico revoltado, desnorteado com os fatos que ocorrem. As instituições estão desacreditadas, tudo degringolado. O mal do país é a corrupção, doença tratável comparada ao cupim, mas se não for debelada de início, prossegue mais forte e devastadora. No governo passado, o primeiro caso de recebimento de propina não recebeu por parte do chefe da Nação um choque de respeito com a coisa pública.
Era ele quem deveria ter cortado o mal pela raiz, dado a solução que o caso exigia. Declarar que isso ocorre em todos os governos é compactuar, ou seja, liberar passagem para que outros males se instalem. A honestidade passou a não fazer parte da formação dos homens públicos. Ontem, ao abrir o jornal, tomei conhecimento de que algumas obras do PAC estão sob suspeitas com o envolvimento de gente do Exército.
Lamentei não poder repetir para os meus filhos e netos a frase que tantas vezes eu ouvira dos adultos, sem nada entender.

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