Mônica Bergamo.
PROTEÇÃO HI-TECH.
Entre os riscos da internet e os perigos das ruas, boa parte dos brasileiros prefere que seus filhos passem o tempo na frente de um computador em vez de saírem de casa para se divertir. O Inova (Indicadores de Valores e Atitudes), pesquisa da agência NovaS/B sobre crenças, atitudes e consumo, mostra que 46% dos 2.772 entrevistados no país concordam com a frase "segurança por segurança, prefiro que meu filho fique na internet do que na rua". E dois terços querem dar um celular para o filho, para "saber que ele está seguro"; 30% já foram assaltados.
TUDO IGUAL.
Em entrevistas de mais de duas horas, realizadas pela TNS Research, 54% disseram não andar com os vidros do carro abertos "em certos horários ou locais", 82% defenderam penas mais duras para criminosos - e 61% afirmam ter tanto medo da polícia quanto "dos bandidos".
LIBERAL.
A pesquisa identificou também a "Geisy", a brasileira desinibida, que aceita com naturalidade casais do mesmo sexo, poderia ser mãe solteira e apoiaria a filha adolescente que ficasse grávida. São majoritariamente mulheres de 18 a 44 anos, da classe C, ensino fundamental completo, solteiras ou separadas. Vivem em SP e no Rio. Gostam de novelas e programas de auditório e de bens caros que deêm status. Fazem dívidas para consumir. Usam mais celular que internet. Fariam plástica sempre que necessário. São 17% da população.
Nenhum comentário:
Postar um comentário