A mão de Deus de Maradona virou, com Luís Fabiano, mão santa, foi ele quem cunhou o termo, aos risos, logo que acabou o jogo a imagem do juiz falando com ele, perguntando se foi com a mão, vai para a antologia das Copas, dos juízes-antas.
Mas sejamos justos, o Brasil jogou bem e mereceu ganhar, três times convenceram em partidas isoladas até agora: a Alemanha contra a Austrália, a Argentina contra a Coreia de Baixo e o Brasil contra Costa do Marfim, os times africanos são a grande decepção do Mundial, uma única vitória, a América Inferior no Mapa não perdeu nenhuma.
Todo mundo tem muito medo de atacar o Brasil, e foi assim hoje, não é por menos, a seleção toma poucos gols, não me lembro da última goleada sofrida pelo Brasil, com qualquer técnico, em qualquer tempo, vaga e remotamente me recordo de um jogo em Buenos Aires contra a Argentina, e da derrota para Zidane na final de 1998, mesmo nas Copas em que o time era ruim, como em 1990 e em 2006, as derrotas eliminatórias foram magras.
Costa do Marfim foi um time violento, e quem teve um expulso foi o Brasil, expulsão injusta, porque Kaká, embora estivesse nervoso, não fez nada no lance em que recebeu o cartão vermelho.
Até aqui, só Brasil, Holanda e Argentina ganharam seus dois jogos, a Holanda ainda não convenceu muito, e por isso Argentina e Brasil começam a desenhar um certo favoritismo.
O Brasil jogou, de novo, de meias azuis, fica parecendo o Araçatuba, se eu fosse o presidente da CBF, entraria com uma requisição formal para usar sempre meias brancas, que nem o São Cristóvão, que tem o direito, por força de regulamento do Campeonato Carioca, de só jogar inteiro de branco, quando quiser, é o que ouvi falar.
O Brasil tem de se impor no mundo, como o São Cristóvão.
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