Por Carlos Chagas.
De caso pensado ou de repente, a verdade é que o presidente Lula elevou a temperatura da campanha eleitoral ao bater firme em José Serra, numa super-dimensionada réplica aos protestos do tucano pela quebra do sigilo fiscal de sua filha. O resultado tem sido um tiroteio dos diabos, valendo tudo.
Para rebater ou concordar com o Lula, Serra e Dilma Rousseff perdem preciosos minutos de sua propaganda eleitoral gratuita, assim como tempo nos debates e entrevistas concedidas.
Seria esse efeito milimetricamente engendrado pelo presidente, uma espécie de golpe de graça no adversário, capaz de selar a vitória da candidata ainda no primeiro turno? Ou obra do acaso, melhor dizendo, das trapalhadas acontecidas na Receita Federal? Tanto faz, mas a verdade é que os próximos dias revelarão excessos ainda mais agudos que os atuais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário