Por Carlos Chagas
No desfile de Sete de Setembro, em Brasília, houve quem notasse singular falha no cerimonial. Porque historicamente, há décadas, mesmo depois da criação do ministério da Defesa, os comandantes das três forças colocavam-se próximos do presidente da República. Antes até o recebiam na beira do palanque, mas, como norma, ficavam a seu lado quando desfilavam as respectivas corporações. Assim, quando passava o contingente do Exército, antes o ministro, depois o comandante, eles informavam o chefe do governo das peculiaridades de cada tropa. O mesmo acontecia com a Marinha e a Aeronáutica. Desta vez, ficaram os três oficiais-generais misturados aos montes de convidados no palanque oficial. A televisão não mostrou um deles, sequer, próximo do Lula. Nelson Jobim, ministro da Defesa, foi o que chegou mais perto, ainda que D. Marisa, o governador de Brasília, o presidente do Supremo Tribunal Federal e o presidente da Câmara mais parecessem sentinelas guardando o comandante maior. São pequenas coisas que de quando em quando tornam-se grandes
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