sábado, 23 de outubro de 2010

NÃO PODEM MAIS ERRAR

Por Carlos Chagas.Depois do vexame de suas previsões no primeiro turno das eleições, encontram-se os institutos de pesquisa numa cruel encruzilhada. Não podem simplesmente escafeder-se, renunciando às suas próprias finalidades, mas, no reverso da medalha, estão proibidos de errar. Chegaram a alardear a vitória no primeiro turno de um candidato, depois da adversária dele. Pisaram feio na bola quando examinaram as sucessões estaduais e a composição do Senado e da Câmara. Agora, diante do segundo turno das eleições presidenciais e de alguns governos estaduais, sabem da inocuidade de afirmar que o eleitorado mudou, da noite para o dia. Os números precisarão, no mínimo, seguir as tendências majoritárias. Este alerta explica as pesquisas do fim de semana.

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