Por Carlos Chagas
Há que aguardar as novas pesquisas eleitorais a ser divulgadas nas próximas horas, promovidas depois de conhecido o escândalo da quebra de sigilos fiscais, promovido no âmbito da Receita Federal. Salvo engano, os números não deverão variar, quer dizer, Dilma Rousseff manterá folgada vantagem sobre José Serra.
Lembram os tucanos aquele ditado popular, de que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Mesmo sem repetir que nada pega no Lula e consequentemente em Dilma, replicam os companheiros estar o eleitorado consciente das determinações feitas pelo presidente à Polícia Federal para que tudo seja apurado, “doa a quem doer”.
O episódio parece ainda inconcluso, tantas são as dúvidas. Por certo que uma quadrilha atuava para promover o vazamento da documentação de montes de cidadãos protegidos pelo sigilo fiscal. Agiam assim para ganhar dinheiro, em busca de compradores. Estão identificados alguns bandidos que ofereciam o produto a muita gente, inclusive grupos políticos e partidários. Ou até poderiam receber encomendas. Ao contrário da lambança dos aloprados de 2006, em São Paulo, destes até agora não surgiram nomes. Parece prematuro dizer que são do PT, como aqueles de quatro anos atrás, ou que pertencem a setores dissidentes do PSDB, ambos os lados interessados em atingir José Serra.
O grave na história é que ninguém foi afastado, na alta administração federal. Continuando as coisas sem conseqüências palpáveis e imediatas, logo a própria Dilma Rousseff irá cobra-las.
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