Ninguém, mas ninguém mesmo no Botafogo aguenta mais ficar tanto tempo em jejum. O time que mais empatou e menos perdeu, só conseguiu ganhar 10 dos 30 jogos. A metade dos 30 pontos que deixou de ganhar nos 15 empates já seria suficiente para colocá-lo bem acima dos três primeiros. Mas o time não correspondeu e entregou jogos que estavam ganhos como os do Corinthians e do Atletico Paranaense. E assim o começo animador foi abrindo espaço para uma inexplicável queda de rendimento, logo na temporada em que o clube fez um planejamento adequado para tentar ganhar o segundo título do ano.
O jogo de sábado é visto com cautela. O Vitória, embora tenha se afastado das últimas colocações, ainda não conseguiu a pontuação que o tranquilize para se ver livre de vez do rebaixamento. Joel Santana conhece bem o adversário e mais ainda o técnico que o dirige. Sabe que Antonio Lopes é estudioso, observador e capaz de montar esquema para surpreendê-lo. O Vitória – 15º, 34 pontos – é esperado com um plano cauteloso e que exigirá paciência do Botafogo para vencer.
Antonio Carlos nem bem reapareceu e já vai voltar a desfalcar o time. Em virtude de problema no músculo da coxa, ele não jogará sábado. O tempo é curto para que se recupere. Se Joel não quiser outra opção, Fahel deve ser o substituto. No ataque, ele já não terá a juventude de Caio, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Jobson e Loco Abreu mantidos.
O goleiro colombiano Viáfara fez um gol de pênalti na vitória de domingo (2 a 0) sobre o Grêmio Prudente e disse que tem a confiança do técnico Antonio Lopes para continuar sendo o cobrador: “Sempre gostei de bater pênalti. Espero que tenha outro no jogo com o Botafogo.” Ele marcou domingo o sexto gol de pênalti de sua carreira profissional.
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