XICO SÁ.
Data fadítica na semana sem igual no futebol do país. E que Neymar não se deixe levar pela terra da rainha.
AMIGO TORCEDOR, amigo secador, nesta sexta-feira 13, em pleno agosto, batemos na madeira três vezes, para que a sorte continue do nosso lado, para que tenhamos muitas semanas como esta, com leveza no espírito e nos campos, com a zoologia fantástica de patos e gansos.
Nem venha, corvo Edgar, com os seus augúrios, não se empolgue com a data maldita, você errou feio ao secar o Inter em aliança com os bruxos do México, adiós Chivas Guadalajara, Colorado bi da América.
Você só tem conseguido, ave lazarenta, bloquear a mente do Luiz Felipe Scolari, que desconhece a vitória desde o retorno ao solo pátrio. Até Luxemburgo, seu alvo predileto, voltou a triunfar, depois de muito silêncio do Galo.
Vade retro, satanás de asas, que a Sexta 13 nos seja leve, que a semana fique como exemplo para o futebol jogado daqui por diante. E livrai os meninos, senhor, do imoral assédio britânico, que eles não se precipitem por quaisquer 30 dinheiros, eles valem muito, e o Santos é infinitamente mais bola neste momento.
O risco de amargar um banco na frieza de Londres, amigo, é dos maiores, bem sabemos como pensam os técnicos mais burros do planeta. Como na advertência da canção pop e chicletosa, "please don't go", Neymar, segura a onda, você tem tempo de sobra para ser o príncipe dos sete mares.
Para quieto, menino, dá um pitu, um olé, uma firula nos tais investidores e continua firme na Vila. Tudo bem, compreendo, a família também tem pressa, mas clube por clube já estás no melhor do mundo, quer descer de nível?
Sossega, garoto, já conversou com o travesseiro para saber o que aconteceu nesta semana? Gol com a 11 da amarelinha na redenção do mais brasileiro dos futibas. Isso é história, não é coisa pouca. O que os Chelseas da vida têm a oferecer nesse sentido? Não caia no conto da várzea da terra da rainha.
Sexta-feira, 13 de agosto do ano da graça de 2010, uma semana perfeita para o ludopédio brasuca. Até o Sport reencontrou a vitória na Ilha de Lost, sai da frente que agora ninguém segura.
É, professor Azoubel, meu chapa, você viu como parei até de olhar para a mais linda das moças, musa, naquela noite na Merça, diante do elástico do Ganso bela homenagem ao velho Riva, reizinho do Parque e azeite da máquina tricolor das Laranjeiras.
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