Por Carlos Chagas.
O país inteiro horroriza-se com as imagens da mais recente rebelião de presidiários, desta vez no Maranhão. Dezoito corpos mutilados entre os próprios internos, depredação das instalações, reféns quase sacrificados e as autoridades penitenciárias comprometendo-se a cumprir as exigências dos rebelados, a começar pela transferência de seus líderes para outros estabelecimentos.
O país inteiro horroriza-se com as imagens da mais recente rebelião de presidiários, desta vez no Maranhão. Dezoito corpos mutilados entre os próprios internos, depredação das instalações, reféns quase sacrificados e as autoridades penitenciárias comprometendo-se a cumprir as exigências dos rebelados, a começar pela transferência de seus líderes para outros estabelecimentos.
Fazer o que com esses animais, sabendo-se que tais surtos de violência costumam pegar feito sarampo, repetindo-se em cadeias de outros estados?
Agora que passou a campanha eleitoral, já não se ouve mais falar em projetos para cuidar da segurança pública. José Serra, derrotado, não terá condições de criar um ministério específico para a questão. Dilma Rousseff não poderá limitar-se a reunir os governadores, lembrando pertencer a eles a maior parte da responsabilidade. A hora é de o governo federal chamar a si a solução para proteger o cidadão comum. O primeiro passo seria manter os animais nas jaulas, sem facilidades, benefícios ou favores legais, começando por dispor que rebeliões em presídios devem ser reprimidas com todo o peso da autoridade pública. Contemporizar e negociar dá nisso: dezoito cadáveres.
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