Por Carlos Chagas
Registrava o dr. Ulysses Guimarães que sem dar atenção aos grotões nenhum presidente se elegeria e, em especial, controlaria a Câmara. Referia-se àquela massa de deputados que pouca gente conhece, afastados do noticiário da imprensa e sem maior liderança pessoal, mas fundamentais para o funcionamento da casa. Quando nas suas presidências, o saudoso comandante dedicava-se a conhecer pelo nome cada um dos 513 deputados, de preferência com detalhes referentes às suas famílias e regiões de origem.
Registrava o dr. Ulysses Guimarães que sem dar atenção aos grotões nenhum presidente se elegeria e, em especial, controlaria a Câmara. Referia-se àquela massa de deputados que pouca gente conhece, afastados do noticiário da imprensa e sem maior liderança pessoal, mas fundamentais para o funcionamento da casa. Quando nas suas presidências, o saudoso comandante dedicava-se a conhecer pelo nome cada um dos 513 deputados, de preferência com detalhes referentes às suas famílias e regiões de origem.
Provindo do PT ou do PMDB, o sucessor de Michel Temer precisará descer ao plenário e freqüentá-lo com assiduidade. Tarefa mais difícil num início de Legislatura, dada a renovação de 40% das cadeiras. Gente nova chegará ávida de alguma consideração e de muita atenção por parte do candidato a novo presidente, seja ele Cândido Vacareza ou Henrique Eduardo Alves, cuja eleição dependerá dos grotões.
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