sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ESCALA DA ARBRITAGEM

Por Fernando Sampaio, Jovem Pan
Deu a lógica nos dois principais jogos da rodada. Sandro Meira Ricci apita Corinthians x Cruzeiro. Carlos Eugênio Simon apita Fluminese x Goiás, novamente ao vivo na Globo.
No Pacaembu, Sandro Meira Ricci era uma opção esperada. Não podia ser paulista ou mineiro. Carioca? Com Flu na briga? Melhor evitar. Herbert e Roman são barrados pelo Cruzeiro. Simon, apitando outro jogo seguido do Corinthians? Não. Sobrariam Vuaden e Ricci. Deu a lógica na escala, ou melhor no “sorteio”. Não podemos falar em escala. O Ministério Público está de olho. O tal “Estatuto para Inglês” exige sorteio.
E sabe qual bolinha “concorreu” com Ricci? Simon. Ufa, bolinha esperta.
O árbitro de Brasília apitou os jogos mais importantes e decisivos de 2009. Deu show. Merecia o escudo FIFA, mais que Bassols. Mas, prevaleceu a política da federação mais forte. Este ano, Ricci continua muito bem. Espero que passe desapercebido. Será difícil. Vai ter muito medalhão, macaco velho, querendo apitar, ganhar no grito. Faz parte.
Bom árbitro tem que estar acostumado com pressão.
E o Simon, de novo escalado, agora no Flu! Incrível a sua sequência de vitórias em “sorteio”. Deveria jogar na Mega. Até parece “tour de despedida”, com jogos na Globo. Coincidência. Imagina. Sua bola é pesada mesmo. No ano passado, Hebert, o melhor ao lado do Ricci, foi o bola pesada da temporada. Apitou quase todas as rodadas.
É isso aí, jogo bom tem que ter árbitro bom. Boa escala. Ops, bom sorteio !
No pontos corridos a influência da arbitragem é mínima. Influi muito menos que os erros de jogadores e técnicos. Influi menos ainda que o STJD. Este sim, foi decisivo muitas vezes. No final, apesar do erros de arbitragem, inerentes ao esporte, após 380 jogo, os melhores times disputam o título, e os piores o rebaixamento. Nem perco tempo com aquelas continhas infantis, refazendo classificação, determinando “erros de arbitragem” de forma subjetiva, numa conta imaginária, como se o futuro fosse linear. Ora, vamos fazer então recontagem com todos os pênaltis não convertidos, frangos dos goleiros, tropeços, gols perdidos, etc…
No pontos corridos, o Brasileirão ganhou credibilidade e emoção. Isso é fato.
Na partida Atlético (MG) x Flamengo, confronto com a presença polêmica do Luxemburgo, a arbitragem será gaúcha tchê. Macho. Pulso firme. Márico Chagas da Silva. Luxa pediu jogo limpo, sem violência. Será? Galo e Flamengo jogando contra o rebaixamento?
Inter x Avaí terá Péricles Bassols. Curioso. O árbitro ganhou o escudo FIFA no ano passado, sem ter apitado os grandes jogos, na reta final. Disseram que foi pela média dos três anos. Estranho. Bassols continua não apitando os jogos mais quentes. Ficou quase dois meses sem escala. Será que vai rolar o acordo carioca? O Rio continua com o escudo FIFA, sai Bassols entra Gutemberg?
O Santos recebe o Grêmio com o mineiro Ricardo Marques Ribeiro. É experiente. O Atlético (PR) luta pela Libertadores, em casa contra o lanterna Prudente, também com arbitragem mineira do Renato Cardoso da Conceição. Teoricamente, é um jogo mais tranquilo
Guarani x Vitória, valendo briga pelo rebaixamento, terá Evandro Rogério Roman. Neste caso, o árbitro é melhor que o jogo. Para São Paulo e Palmeiras, apertaram a tecla. O Verdão visita o Atlético (GO) com Wilton Pereira Sampaio, de Brasília. É da região. Não é meu parente. No ano passado foi o mais caseiro. O São Paulo joga contra o Vasco, São Januário, com bolinha rara no “sorteio”: Wagner Reway, Mato Grosso. Pra ele, será uma Copa do Mundo. Será seu primeiro jogo este ano na Série A, já no finalzinho de campeonato. Dizem que tem potencial.
Boa escala, ou melhor “sorteio”.

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