Porém tem algo que, ao analisarmos os mapas, não foi dito e que considero de suma importância: não é o Brasil quem está dividido, mas sim o SE e, para horror dos tucanos que devem estar aliviados de não terem lido tal análise, em SP!
Ora, um dos motivos que levaram o zé (bolinha de papel) Serra à derrota, além da surra que levou em MG e RJ, foi a pouca diferença que ele conseguiu ter em relação à presidente eleita no seu próprio estado, zona suposta segura para os tucanos. Oito pontos de vantagem em um estado que é sua base eleitoral é muito pouco.
Outro ponto importante e que mostra que as cabeças de SP podem estar mudando: eu imaginava que Alckmim fosse ganhar no primeiro turno – até porque ele é muito forte no interior do estado – mas sempre alertei que era necessário avaliar a diferença dele pra Mercadante para que pudéssemos ter uma noção de qual seria sua força política no que tange ao apoio popular.
Eu imaginava, na real, algo em torno de dez pontos de diferença e torcia demais para que fosse em torno de oito a cinco pontos. Mas vejam só: por 0,8% não tivemos segundo turno em SP! Houvesse o segundo turno, Mercadante teria espaço para crescer e conseguir uma arrancada heróica (embora pessoalmente eu duvido que isso aconteceria).
Acredito que está esta situação é a que mais se aproxima da realidade eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário