quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Escritório de advocacia demite a estagiária Mayara Petruso
Surto de histeria crônica depois da derrota de José Serra
Depois de jogar no lixo a responsabilidade no uso de sua liberdade de expressão, a estudante de Direito Mayara Petruso foi demitida hoje do escritório de advocacia em que trabalhava. Ela também é alvo de uma notícia-crime movida pela OAB-PE, além de motivo de vergonha e de revolta de muitos brasileiros.
É a rebordosa que chega avassaladora para uma estudante inconsequente.
Esse caso é preocupante, porque não envolve apenas a estudante, nem a fossa afetiva e moral em que ela deve estar enfiada neste momento.
A multiplicação das mensagens racistas a partir de Mayara Petruso nas redes sociais (que nos lembram daquele patife manifesto São Paulo para os Paulistas, bem como casos recentes de bullying eleitoral nas escolas, narrados por pais na internet) mostra que no Brasil existem indivíduos que apresentam sintomas de uma doença social muito grave, complexa, que engloba muitos fatores (inclusive as famílias e escolas dessa juventude): a ignorância.
Não aquela ignorância que se come na falta de merenda das escolas públicas – que esse pessoal que se revela agora tem condições econômicas muito boas. Mas uma ignorância-doença, microfascista, carregada de preconceitos e ódios.

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