sexta-feira, 5 de novembro de 2010

POR QUE NÃO SE CALA?

SERRA TENTA UM TERCEIRO TURNO EM BIARRITZ. E PERDE DE NOVO: Esse foi o protesto ouvido pelo tucano em meio a sua estréia como conferencista internacional na França, nesta sexta-feira. Na palestra em Biarritz, o candidato derrotado nas eleições presidenciais brasileiras disparava uma saraivada de críticas ao governo Lula. Depois de acusar o Brasil de se unir a ditaduras e praticar 'populismo de direita', o ex-governador de SP foi interrompido pelo grito vindo da platéia, uma espécie de bolinha de papel sonora que vai marcá-lo tanto quanto o episódio original, símbolo do seu apego à calúnia e do desapego à verdade. Vive la France! 
O 'VERDE' PASSADO A LIMPO:  RACISMO, APARTHEID E PREDADORES : A campanha presidencial de 2010 colocou o ambientalismo progressista brasileiro --esqueçam o gabeirismo-- diante de uma encruzilhada. Vieram do eleitorado verde no 1º turno quase 95% dos votos adicionais obtidos por Serra no 2º turno. Segundo o Ibope, metade do eleitorado de Marina Silva (PV) mudou seu voto para Serra; um terço migrou para Dilma Rousseff (PT) e 15% anulou na volta às urnas, em 31 de outubro. Até aí, tudo bem. A geografia do voto dado a Serra, porém, elucida a desconcertante aliança subterrânea implementada no interior desse condomínio verde-tucano. Nele se misturam racismo, apartheid e predadores sociais e ambientais. É esse o 'blend' ao qual Marina Silva emprestou sua credibilidade, vestindo de verde o anti-verde e de tolerância o intolerável. Que caminhos seguirão agora a ex-ministra e seus eleitores progressistas? (Leia mais; Carta Maior,com informações Estadão, Folha, Valor; 05-10)

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