sexta-feira, 5 de novembro de 2010

TEMERIDADES

Por Carlos Chagas.
Como rescaldo da dupla entrevista coletiva dos presidentes atual e futuro,  quarta-feira, fica para ser examinada no futuro a afirmação do Lula de que voltar ao poder em 2014 é uma temeridade. Mais ainda, de que Dilma tem todo o direito de ser candidata outra vez daqui a quatro anos. Sem esquecer haver arrematado  com um “tenho que dar o fora”.
Não se trata de uma questão de desacreditar nas declarações presidenciais. Ele terá sido sincero, além de educado. Mas quem garantirá que não venha a ser levado a candidatar-se, até por decisão da sucessora?  As tais bolinhas de papel que o Lula pretende evitar venham a ser jogadas sobre sua cabeça, numa campanha futura, poderão muito bem constituir-se em pétalas de rosas. Ou em votos.
Acresce que tem hora para ser temerário. Às vezes torna-se uma necessidade, como no caso daqueles antigos reis da França, chamados Carlos ou  Luiz.

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