Com a 5º maior população do planeta, o Indice de Desenvolvimento Humano brasileiro, embora ainda abaixo da média latinoamericana, avançou 0,8% em 2010 atingindo a 73º posição, a melhor evolução anual entre 179 países. Em 2009, país ocupava a 75ª posição no ranking. Relatório da ONU destaca o "sucesso econômico recente" da estratégia brasileira, que desafiou "a ortodoxia do Consenso de Washington". A crise ampliou a margem de manobra ideológica dentro e fora do governo para afrontar dogmas e interditos neoliberais. Governo Lula reforçou o investimento público, ampliou a presença dos bancos estatais na economia e preservou o poder de compra da população com incremento no crédito, reajustes nos benefícios sociais e no valor do salário mínimo. Ancorada em impulsos endógenos, economia voltou a crescer de forma robusta num momento em que a contração do comércio mundial não dá sinais de reversão e o capitalismo norte-americano patina, desprovido de políticas públicas para fomentar o emprego e a produção. Travessia brasileira foi consagrada nas urnas com a vitória da candidata do governo, legitimando a ênfase no mercado interno e na união latinoamerciana para contornar a paralisia internacional. Meta de erradicar a pobreza extrema na sociedade até 2014, um dos compromissos da presidente eleita Dilma Rousseff, ganha credibilidade adicional com o IDH 2010 (Carta Maior - 04/11)
Nenhum comentário:
Postar um comentário