domingo, 31 de outubro de 2010

A QUARTA FORÇA

Atlético-MG 0 x 2 Botafogo

No primeiro tempo, Marcelo Mattos reinou absoluto.
Na segunda etapa, a dupla Loco-Edno. E, depois, Edno-Loco. Dois gols de inteligência e frieza, três pontos dificílimos conquistados.
Sem contar a defesaça do Jefferson quando o jogo estava ainda 1 x 0. E, agora, estamos a 3 pontos do Corinthians. Somos a quarta força do Brasileirão.
O Botafogo é um estranho no ninho. Quanto menos falarem da gente, melhor. Lembram quando disseram que a gente era a quarta força do Carioca e o que aconteceu depois?”. Foi o que disse Joel depois do jogo.
Ele tem razão. Estamos chegando, apesar de tudo que sofremos na competição – das contusões, das arbitragens e até do próprio Joel.
E, mesmo tomando sufoco em grande parte do tempo e com um a menos desde o início da partida (Lúcio Flavio, novamente inoperante), conseguimos a vitória que, convenhamos, foi inesperada – especialmente depois que entregamos o meio de campo ao adversário e deixamos os atacantes atleticanos-mulambos (Obina e Tardelli) brincar de tiro ao alvo com Jefferson.
No mais, os verdadeiros ídolos crescem nos jogos mais difíceis. Quando Lucio Flavio saiu do jogo, o Botafogo fez os dois gols que garantiram a vitória. E o Loco, mesmo depois de perder um gol claríssimo, mostrou que tem personalidade e inteligência – não se omitiu e acabou sendo decisivo, com direito à cavadinha (sutil, mas suficiente para deslocar o goleiro) no segundo gol.
É ídolo e ponto final.
O Caio entrou bem na partida, fazendo o tempo passar e cavando faltas lá na frente.
Somália na lateral é uma temeridade. E um desperdício porque o time perde o meio já nos primeiro minutos da partida.
Alessandro tem que repassar metade do salário ao Marcelo Mattos, que tem que se desdobrar pra fechar as avenidas abertas pelo cabeçudo.
E o Galo, hein? Perde sempre pra gente. Jogando bem, jogando mal, com bola na trave, não adianta. É freguês de carteirinha.
A alegria do Cajá, do Renan e de um reserva (me pareceu o Alex Lopes) ao comemorar o segundo gol com o Loco é de arrepiar.

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