Por Carlos Chagas.
O que fará Dilma Rousseff, a partir de segunda-feira? Palpites não faltam. Deveria convocar a imprensa para a primeira entrevista como presidente eleita, sujeitando-se a todo tipo de indagações a respeito do futuro? Melhor seria divulgar uma carta à nação, expondo objetivos e propostas expressas com pouca clareza durante a campanha eleitoral? Que tal mergulhar num cone de sombra, preservando-se por algumas semanas num sítio, casa de praia ou até no estrangeiro? No reverso da medalha, poderia ocupar uma das residências postas à sua disposição pelo atual governo e começar a trabalhar, selecionando futuros ministros e planos de ação. Dialogar com ministros atuais para tratar da transição parece inócuo, tendo em vista saber melhor do que ninguém das condições da administração pública atual.Uma coisa é certa: a nova presidente não terá sossego, onde quer que se encontre.
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