terça-feira, 9 de novembro de 2010

CPMF, RESSUICITANDO O MORTO-VIVO

A política parece mesmo um daqueles filmes trash de terror. Não bastasse aquelas figuras bizarras no congresso e na direção dos partidos, agora querem ressuscitar um imposto morto-vivo também. Não se trata só de ser contra ou a favor, mas de ter o mínimo de bom senso. Imposto sobre movimentação bancária é totalmente rastreável, o que dificulta a corrupção. A CPMF até poderia ser recriada, desde que outros tantos impostos fossem extintos e desde que fosse criado um fundo que garantisse que esse dinheiro fosse de fato repassado à saúde pública.
Obviamente, não parece ser esse o caso. Primeiro, por que cortar impostos nunca chegou a ser discutido seriamente no Brasil (quando se fala de impostos, é só para criar, nunca para cortar).
Segundo por que tem muitas áreas onde se pode cortar gastos para custear a saúde. E terceiro por que já querem ressuscitar a CPMF antes mesmo de começar a discutir a tão prometida reforma tributária.
Se o governadores dos estados e o governo federal estão mesmo tão empenhados em recriar o tributo, é porque estão pensando muito mais neles próprios do que na população que os elegeu até porque o imposto incide em cascata, mesmo em quem não possui conta bancária.

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