ENQUANTO ISSO, PREVALECE O CAOS.
O Tribunal Regional Eleitoral de Brasília recusou registro para Joaquim Roriz voltar pela quinta vez ao governo local. Pelas pesquisas, seria eleito, e ainda poderá ser, caso o Tribunal Superior Eleitoral reveja a decisão da instância inferior.
Enquanto a questão prossegue, o caos toma conta da capital do país. Nem se fala dos hospitais sem médicos e das escolas sem professores, sequer do aumento vertiginoso da violência urbana. As filas estendem-se por vários quarteirões, quando se trata de renovar os cartões de transporte gratuito para estudantes. Nas cidades satélites, é perigoso sair à rua depois que o sol se põe.
O assunto, hoje, seria cômico se não fosse trágico, referente ao trânsito. Estaciona-se em fila tripla, nas ruas do centro, sem que apareça um único guarda para botar ordem. No entanto, o Detram local registra a média de cem multas diárias aplicadas nos motoristas que, enquanto dirigem, falam no telefone celular. Ou nas senhoras e senhoritas que, paradas nos semáforos, retocam o batom. Não é invenção, basta consultar os relatórios. A pergunta que se faz é onde se escondem os agentes públicos responsáveis pelas multas, já que para ordenar o trânsito, inexistem. Como os tais pardaizinhos ainda não se sofisticaram a ponto de detectar celulares em uso ou batons fora das bolsas, fica o mistério.
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