sexta-feira, 6 de agosto de 2010

DEBATE DA BAND

Plínio faturou.
Marina Silva (PV) perdeu. Com apenas 1 minuto e 15 segundos de propaganda eleitoral no rádio e na televisão a partir do próximo dia 17, ela está obrigada a dar um show durante os debates.
Saiu-se mal no primeiro. Estava nervosa - ou parecia. Deu respostas banais às perguntas. Não apertou nenhum dos seus adversários. Sequer foi engraçada.
Outro dia, Marina fez uma platéia sisuza e desconfiada de empresários chorar.
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) ganhou. Primeiro porque o país, afinal, tomou conhecimento da existência de mais um candidato a presidente. Segundo porque estava à vontade. Alfinetou os demais. Foi engraçado quando deveria. Falou o tempo todo olhando nos olhos dos espectadores.
Serra foi essencialmente técnico. Foi o que sempre foi. O campeão dos detalhes. Não sorriu - a não ser no último dos cinco blocos do debate, mesmo assim por cobrança de sua filha.
Um bom expositor, como sempre. Nada mais do que isso.
Dilma, como Plínio, também ganhou - embora menos do que ele.
Havia no PT e no governo o receio de que ela se saísse mal.
Como não derrapou em nenhum momento, embora tenha sido tão chata quanto Serra foi, não perdeu o debate. Tirando-se o áudio, foi a que apresentou a melhor "imagem presidencial", digamos assim.
A dureza das regras produziu um debate sonolento. A audiência foi um pouco maior do que se esperava - quase 6%. No mesmo horário, a Globo bateu em 36% transmitindo o jogo São Paulo x Internacional.

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