Enfim, aí está: Plínio Arruda Sampaio é o nosso homem. Provocador e irônico, o franco-atirador dessas eleições virou hit no Twitter e o eleitorado-interneteiro já o acolheu. É estranho ver esse octogenário (que Lênin achava muito “de esquerda”) intimidando os outros candidatos seguindo o script da cartilha marxista. Mais estranho ainda, meio exótico até, é ver um candidato socialista declarando mais de 2 milhões de reais em bens à justiça eleitoral (podemos socializá-los, candidato?).
Porém, se suas ideias parecem distantes da realidade (afinal, em que mundo vive uma pessoa que ainda acredita no socialismo?), a presença de Plínio no debate serviu para acordar o telespectador, pois foi o único que realmente falou o que pensa. Não que isso tudo vá se traduzir em votos, mas ele foi fundamental também para constranger Serra (o hipocondríaco), Dilma (cujo governo fez menos assentamentos do que FHC) e Marina (a eco-capitalista), mostrando ao eleitor como são esses candidatos sem as máscaras da marquetagem política.
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