Por Carlos Chagas.
Ainda estamos na primeira semana da propaganda eleitoral pelo rádio e a televisão e já tem gente dizendo que não agüenta mais. Menos pela pregação dos candidatos à presidência da República, mais pelo monte de pretendentes às Assembléias Legislativas, à Câmara e ao Senado. Os candidatos a governador ficam em cima do muro, uns aceitáveis, outros nem tanto. Fica difícil imaginar como a paciência de todos nós suportará esse suplício até 30 de setembro.
Porque os candidatos a deputado e senador, com as exceções de sempre, tem sido lamentáveis. Dispondo de pouquíssimos segundos para apresentar-se, tentam resumir suas candidaturas em pequenas frases de efeito que, além de nada exprimirem, na maior parte das vezes são mentiras.
Dificilmente algum desses candidatos conseguirá votos por conta de sua aparição na televisão. Nem de suas vozes, no rádio. A imensa maioria do eleitorado escolherá seus deputados e senadores por outros motivos, como tendo acompanhado suas carreiras, conhecido suas promessas ou estarem ligados a eles por simpatia, amizade ou parentesco. Também por dinheiro, em alguns casos.
Com a mesma ressalva das exceções, imagine-se que tipo de Congresso vamos ter a partir do ano que vem. Como dizia o dr. Ulysses, pior do que o atual Congresso, só o próximo.
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