Os tucanos, além da ação brucutu, colocaram na internet uma avalanche de sites de propaganda, procurando demonstrar como FHC, aquele de que Serra quer distância, foi uma maravilha. Tenho um monte destas maravilhas para mostrar, mas nem dá tempo de ficar desmontando uma por uma, como fiz no Gente que omite I e no Gente que omite - II.
Então pego uma aqui em que eles fazem uma mistificação e acabam levando na cabeça com o próprio jornal O Globo de hoje.
Dizem que, com FHC, mais lares brasileiros passaram a ter televisão do que com Lula. Que FHC pegou este índice em 75,9% e o deixou em 90,0%. E que Lula “só” elevou este índice para 95,6%, até 2008. Portanto, a taxa de crescimento com FH seria 1,8% maior que com Lula.
O bocó manipulador que fez essa estatística merecia aquele adjetivo que Lula deu ao Sérgio Guerra. É óbvio que, quanto mais o número de casas com TV se aproxima de 100%, menor tende a ser o crescimento anual. Só restavam 4,4% dos lares sem TV em 2008. Com a mesma taxa em 2009, é certo que a taxa hoje é menor que 4%, e valores nesta grandeza são residuais, estatisticamente insignificantes. Há pessoas que não têm televisor porque não querem, outras porque moram em lugares remotos onde não há sinal, etc… E como o limite é 100%, só se Lula fosse mágico para pretender levar TV a “102%” dos lares brasileiros.
Aí vem a realidade e atropela a manipulação tucana. O Globo publica hoje, na primeira página, que as lojas só não vendem mais televisores porque não têm para entregar, porque não estão dando conta de liberar peças importadas e produzir mais aparelhos. As vendas este ano serão de 11 a 11,5 milhões de aparelhos, de 15 a 20% maiores que no ano passado…
Ai, ai, a tucanagem não dá uma dentro…. E tem mais..
DO TIJOLAÇO.COM - Blog do Brizola Neto.
EM TEMPO: O problema deles deve ser com a matemática, afinal os números que eles mostram para afirmar que FHC foi um bom governo só em cálculos utópicos, ou devem estar usando aquela calculadora que o Guerra usou pra declarar o haras de Mangalarga marchador como terra nua à Receita, aí a coisa complica.
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