Por Carlos Chagas
À medida em que outubro se aproxima e as pesquisas favorecem cada vez mais Dilma Rousseff, vai diminuindo o diapasão de críticas e reparos à candidata. Mas seria bom não deixar passar certas escorregadelas. Não dá para aceitar, assim, que diante de questões polêmicas, Dilma salte de banda, sem definir-se. É o caso das indagações feitas a ela pelas igrejas, sequiosas de saber seu pensamento sobre a legalização do aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a pesquisa com células-tronco. A companheira acaba de acentuar, por escrito, num boletim “ao povo de Deus”, que esses temas pertencem ao Congresso, a quem caberá a palavra.
Não é bem assim. Em se tratando de projetos de lei, a decisão final cabe ao presidente da República, livre para sancioná-los ou vetá-los. Acresce que a população fica sempre voltada para sua principal figura, querendo saber até o time para o qual ela torce. E por sinal: Dilma é Flamengo no Rio, Corintians em São Paulo, Atlético em Minas e Internacional no Rio Grande?
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