segunda-feira, 10 de maio de 2010

TÁ APROVADO

Inspirado no passado e de olho no futuro, Bota lança uniforme.
Barco de bilionário torcedor alvinegro e cartão-postal do Rio de Janeiro são cenários para desfile de novas camisas.
Um palco inusitado e um cenário deslumbrante marcaram o lançamento da nova coleção das camisas do Botafogo. O local escolhido foi o barco Pink Fleet, que pertence ao bilionário empresário Eike Batista, torcedor alvinegro. Enquanto a embarcação circulava pela Baía de Guanabara, com o Pão de Açúcar ao fundo, os jogadores desfilavam, mostrando equilíbrio em meio ao balanço.
Com o Pão de Açúcar ao fundo, jogadores do Botafogo vestem os novos modelos do uniforme alvinegro.
Os jogadores aprovaram as roupas.
- Gostei. O uniforme é bonito, e o recheio, mais ainda - brincou o lateral-direito Alessandro, que desfilou com a camisa azul de treinos.
O atacante Herrera, que entrou na passarela vestindo o uniforme número um, confessou um certo desconforto com a nova função.
- Esse negócio de modelo não é muito comigo, e o barco balançou um pouco. Mas acho que fui bem, posso até mudar de profissão - divertiu-se. Aliás, uma cena curiosa foi protagonizada pelo ex-atacante Maurício, autor do gol do título estadual de 1989, que chegou ao píer logo depois de o barco ter dado a partida. No entanto, a embarcação retornou para resgatá-lo.
Embora o passado tenha sido a inspiração do Botafogo, é o futuro que mais interessa à diretoria. Após o desfile, Maurício Assumpção fez a entrega simbólica a Eike Batista da camisa alvinegra de número 63 (considerado o número da sorte do empresário). Segundo o presidente alvinegro, o evento no Pink Fleet não tem relação com o possível interesse em investimentos do bilionário. No entanto, ele admitiu que este é, sim, uma vontade do clube.
- O Eike está engajado na despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas, e o Botafogo tem um projeto estruturado para a sua sede de remo. Por que ele não entrar? Lógico que a torcida está ávida por isso, mas ele sempre foi botafoguense. Então, o deixem quieto. Ninguém coloca dinheiro à toa, para perder, e nem eu vou ficar de pires na mão pedindo dinheiro. Qualquer coisa precisa ser feita com planejamento e possibilidade de lucro do investidor - explicou o presidente.
Foto: Andre Durão/Globoesporte.com

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