Com uma rede de 177 estações - às quais antes do fim do ano devem se somar outras três -, que abrange praticamente todos os bairros da cidade, o metrô de Moscou transporta diariamente mais de oito milhões de passageiros.
Nas horas de rush, seus trens circulam com uma frequência vertiginosa, em intervalos de apenas um minuto.
A crise financeira internacional, segundo admitiu o diretor do metrô moscovita, Dmitri Gayev, reduziu em meio milhão de pessoas o volume diário de passageiros.
Nos momentos em que a estação de Mayakovski não está repleta de passageiros convém parar para observar os mosaicos da década de 1930.
Em 1997, durante as comemorações pelo 850º aniversário da fundação de Moscou, o metrô transportou uma média de 14 milhões de pessoas diariamente, recorde que até agora permanece imbatível.
Sua primeira linha, entre as estações Sokolniki e Park Kulturi, de 8,4 quilômetros de extensão, foi inaugurada em 15 de maio de 1935.Atualmente, o sistema de transporte subterrâneo conta com 12 linhas, uma delas de circunvalação, e uma extensão total de quase 300 quilômetros. A distância média entre suas estações é de 1.800 metros.
Em 6 de novembro de 1941, quando as tropas de Hitler estavam perto da capital, a estação Mayakovskaya - chamada assim em homenagem ao poeta Vladimir Mayakovski -, situada cerca de dois quilômetros ao norte do Kremlin, sediou uma reunião presidida por Stalin por ocasião do 24º aniversário da Revolução Bolchevique.
Segundo a administração do metrô de Moscou, 213 crianças nasceram em suas estações quando estas eram usadas como refúgios antiaéreos.
Uma das estações prediletas dos moscovitas é a de Ploschad Revoliutsii (Praça da Revolução), em cujos arcos são exibidas 76 esculturas de bronze de operários, soldados, camponeses, marinheiros, mineradores, atletas e estudantes, em ordem cronológica de 1917 até 37.
Escultura de bronze do trabalhador.
Por Bernardo Suárez Indart - EFE
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