sexta-feira, 18 de junho de 2010

BEM-VINDOS OS GOLS

TOSTÃO
A Argentina tem melhor ataque, mas a seleção brasileira tem uma defesa muito superior.
NO HOTEL em que estamos hospedados, os funcionários, fantasiados, ficaram muito tristes com a derrota da África do Sul para o Uruguai.
Após o jogo, o racional Parreira deu ótimas explicações para o insucesso. Se a África do Sul não se classificar, o que é provável, Parreira vai convencer os africanos de que é melhor perder do que ganhar. Ainda há poucas esperanças. Já o Uruguai está quase certo nas oitavas de final.
A África do Sul, em vez de aproveitar a força da torcida e pressionar o adversário, com uma correria organizada, jogou um futebol cadenciado, frio, no estilo Parreira.
Hoje, a Inglaterra enfrenta a Argélia, e a Alemanha, a Sérvia. O time inglês joga no tradicional esquema com duas linhas de quatro e mais dois atacantes. Os quatro do meio-campo defendem e atacam, alternadamente. Não há volantes muito recuados, como Gilberto Silva. Os volantes Lampard e Gerrard avançam e finalizam de fora da área.
A Alemanha atua com quatro defensores, dois volantes, uma linha de três meias e um centroavante (4-2-3-1). Os três meias marcam e atacam. Quem disser que são três atacantes e um meia (4-2-1-3) também está certo. Há uma grande expectativa para saber se a Alemanha vai repetir a excelente atuação que teve contra a Austrália.
Felizmente, aumentou a média de gols após os primeiros jogos da segunda rodada. A Argentina goleou a Coreia do Sul por 4 a 1. Messi não foi tão brilhante. Mesmo assim, esteve perto de fazer um gol espetacular, além de ter participado dos quatro gols. Desta vez, Di María, Higuaín e, principalmente, Tevez jogaram bem.
A Coreia do Sul, a do Norte e muitas seleções que estão na Copa sabem como jogar, mas não sabem jogar. Fazem tudo certo e, no final, dá errado.
Se com Verón a defesa da Argentina estava desprotegida, com Maxi Rodríguez em seu lugar ficou ainda mais. Com Verón, ficam no meio-campo dois volantes, ele e Mascherano, e mais um armador pela esquerda, Di María. Com Maxi Rodríguez, Mascherano fica sozinho no meio, já que ele e Di María atuam abertos.
A Argentina, por ter um repertório maior de jogadas ofensivas, tem mais chance do que o Brasil de golear uma equipe fraca. O Brasil, por ter melhores defensores e um sistema defensivo superior, tem mais chance de vencer a Argentina ou outro adversário mais forte.

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