O Museu Anne Frank, em Amsterdã, lançou nesta sexta-feira uma versão em quadrinhos do famoso diário na adolescente judia. O objetivo da iniciativa é que a história da menina que morreu em um campo de concentração nazista ao final da Segunda Guerra Mundial tenha um alcance ainda maior.
Segundo a porta-voz Annemarie Bekker, a ideia é chegar a jovens que não leriam o Diário de Anne Frank de outra maneira. "Nem todo mundo lerá o diário. Um não exclui o outro", disse ela. Annemarie disse ainda que a biografia ilustrada poderia ser usada em escolas como um complemento ao ensino sobre o Holocausto.
A obra é trabalho conjunto do americano Sid Jacobson e do ilustrador Ernest Colon. Eles também trabalharam em conjunto no beste-seller The 9/11 Commission Report. A versão ilustrada do Diário de Anne Frank chegará às lojas no final deste mês nos Estados Unidos. Já estão planejadas versões em francês, italiano e alemão.
Anne Frank nasceu em 12 de junho de 1929 em Frankfurt, na Alemanha. Aos 5 anos, ela mudou-se para Amsterdã, na Holanda, com a família para fugir das perseguições do regime nazista aos judeus. Seis anos mais tarde, em 1940, os alemães invadiram a Holanda, onde os judeus passaram novamente a ser alvo de leis segregacionistas.
Em julho de 1942, a família Frank se escondeu com a mulher e as duas filhas em um anexo nos fundos do prédio onde funcionava seu escritório. Em um diário, que ganhou pouco antes de se mudarem para o esconderijo, ao completar 13 anos, e deveria servir apenas para narrar os acontecimentos corriqueiros na vida de uma adolescente, Anne passou a descrever a dificuldade da vida no esconderijo.
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