É evidente que a adidas fez uma bola esquisita para que todo mundo falasse nela. E nunca na história deste planeta uma bola foi tão vendida e comentada, a ponto de “jabulani” virar sinônimo de bola, palavra que será incorporada aos dicionários de qualquer língua viva ou morta, como gilete, lambreta e bombril. “Passa essa jabulani, porra!”, escuta-se nos campos de várzea, ”o problema é que o Felipe Melo não faz chegar essa jabulani no ataque”, comenta Rivellino na TV, “…e a jabulani morreu no fundo das redes”, narra o narrador.
Foi uma estratégia brilhante, há que se reconhecer. Porque a única bola que teve nome na história, Wilson, agora jaz esquecida nas prateleiras empoeiradas das locadoras. Fica aqui meu protesto contra o desprezo à sua história. E aproveito para abrir uma campanha para 2014. Que a bola da Copa do Brasil seja chamada de Wilson, em homenagem à maior e mais companheira das bolas.
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