Na última Copa, a Alemanha, jogando em casa, não foi à final, mesmo assim, seus torcedores fizeram uma festa danada quando o time conseguiu o terceiro lugar contra Portugal, comemoraram como se fosse um título, com uma alegria que contradiz a velha história de que alemão é frio, distante, gelado, sem emoções.
Fico imaginando situação semelhante no Brasil, ou em alguns outros países mais… latinos, por assim dizer.
Mas a Alemanha é um barato, as pessoas por aqui têm uma impressão falsa desse povo bonachão, que ama uma cerveja, uma salada de batatas e uma boa salsicha com mostarda, povo que gosta de cerveja com salsicha não pode ser frio, gelado, distante.
Imagino a festa hoje, um domingo de começo de verão, pelas grandes e pequenas cidades da Alemanha. Porque eles gostam, e muito, de futebol, já ganharam três Mundiais, e dois deles destruindo seleções de sonho, a Hungria em 1954 e a Holanda em 1974.
Esse time é jovem, uma geração nova que joga para a frente, atacando, de forma insinuante e agressiva. Correm feito loucos, também, como os asiáticos, com a diferença que acertam os passes e os chutes. E tem um Müller comendo a bola.
Müller, um Silva alemão, a seleção deles é do povo, joga quase toda lá mesmo, torcedores e jogadores se veem quase todo fim de semana, isso tem uma certa importância.
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