segunda-feira, 5 de julho de 2010

ENSINO PÚBLICO ESTA MELHOR

De 2005 a 2009, diferença entre ensinos público e privado diminuiu em todos os níveis, diz pesquisa.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) divulgado pelo Ministério da Educação, nesta segunda-feira, mostra melhora nas médias nacionais entre os anos de 2007 e 2009. No entanto, o índice registrou queda em mais de mil municípios. No Brasil, apenas 5,7% das escolas do ensino fundamental conseguiram alcançar a nota 6. A nota é a média dos países desenvolvidos que o MEC adotou como meta a ser alcançada até 2021.
As notas se referem aos anos finais do ensino fundamental, que equivale à 5ª à 8ª série (6º ao 9º ano). Nos anos iniciais, da 1ª à 4ª série (1º ao 5º ano), foram 15% das cidades. Ao todo, 5.404 municípios tiveram nota computada no Ideb na 4ª série.
Para avaliação, o Ideb considera dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil.
Entre as cidades com as piores notas no Ideb do ano passado na 4ª série estão cinco municípios baianos, dois do Piauí, dois da Paraíba e um do Pará. A pior nota, 0,5, foi registrada em Apuarema, na Bahia. A meta da cidade era 2,6. Em 2005, o município teve 2,1 e em 2007 teve 2,7. O Ideb é calculado a cada dois anos.
Já na 8ª série, as piores notas foram em cinco cidades da Bahia, três do Rio Grande do Norte, duas de Alagoas, uma da Paraíba, uma do Maranhão e uma de Sergipe. A nota mais baixa foi de Jardim de Angicos, no Rio Grande do Norte, que obteve 1,6. A meta do governo federal para a localidade em 2021 é 4,6, enquanto a do Brasil é 5,5.
As melhores notas no ensino fundamental estão concentradas em 20 municípios do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. A melhor nota registrada da 4ª série é de Dois Lajeados, no Rio Grande do Sul, com 7,3, e na 8ª série é de Jeriquara, em São Paulo, com 6,6.

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