Em 12 meses, despesas atingem R$ 42 bilhões, o equivalente a 1,25% do PIB.
Gustavo Patu e Valdo Cruz
Ainda distantes das metas oficiais e das necessidades da produção nacional, os investimentos do governo Luiz Inácio Lula da Silva fecharam o primeiro semestre do ano no maior patamar desde o restabelecimento das eleições presidenciais no país.
Investimentos, diria um economista, são gastos destinados a ampliar a infraestrutura e a capacidade de gerar bens e serviços para empresários e consumidores.
Pela ótica política, são obras e inaugurações em habitação, saneamento, rodovias, ferrovias, hospitais e escolas.
Dados ainda preliminares indicam que, ao longo dos últimos 12 meses, essas despesas, sem contar as das empresas estatais, somaram R$ 42 bilhões, ou 1,25% do Produto Interno Bruto, ou seja, de tudo o que o país consumiu e investiu no período.
As cinco eleições presidenciais anteriores foram disputadas com taxas de investimento inferiores a 1% do PIB, com exceção do pleito de 1994, em pleno lançamento do Plano Real - quando a troca da moeda e o fim repentino da hiperinflação distorceram as estatísticas.
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