LAMBIDO DA FOLHA DE SÃO PAULO.
Teixeira fica distante da seleção, o que facilita mandos do técnico.
Após a fracassada campanha da seleção na Copa-2006, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse que seria mais atuante na preparação para este Mundial.
Mas, às vésperas da estreia da equipe no torneio, não cumpriu o que prometeu.
Assim, Dunga não precisa do aval do cartola para tomar decisões. Ontem, o treinador fechou pela terceira vez o treino e não comunicou a proibição a Teixeira.
O poder do técnico é total. Em quase um mês de preparação para a Copa, Dunga impôs limites sobre os patrocinadores dentro da seleção, determinou os dias de folga dos atletas e proibiu até parentes deles de aparecer.
Já Teixeira está ausente dentro da concentração. Há uma semana em Johannesburgo, ele ainda não deu as caras no hotel da seleção. O cartola tem preferido circular pelos salões dos hotéis e restaurantes luxuosos no bairro mais rico de Johannesburgo.
Enquanto isso, Dunga decide tudo. Organizou até um churrasco dentro do hotel, fato que é contestado por nutricionistas esportivos. Na Copa de 1994, a nutricionista da seleção pediu demissão antes do embarque para os EUA ao tomar conhecimento de que a delegação levava carnes para fazer churrasco e feijoada.
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