JUCA KFOURI
Se convocou mal na entrada, ao sair o treinador da seleção deu a deixa para ser humilhado.
DUNGA TINHA feito tudo certo na entrevista coletiva depois da derrota para a Holanda, ao dizer que seu contrato estava terminado e ponto.
Depois, provavelmente mais uma vez seduzido por Jorginho, que não haveria de querer perder uma boquinha tão especial, voltou atrás e deixou aberta a possibilidade de eventualmente continuar.
Foi a senha para o cartola responsável por sua contratação praticamente humilhar Dunga, com uma demissão desrespeitosa via telefone e pelo sítio da CBF. Se Dunga preferiu ser demitido a se demitir para receber alguns direitos trabalhistas, pensou pequeno, diante do reflexo em sua imagem profissional. E, se imaginou mesmo que poderia ficar, anda precisando de altas doses de senso de realidade, porque é claro que Ricardo Teixeira não suportaria a Rede Globo em seus ouvidos durante os quatro anos entre hoje e a Copa no Brasil.
Tivesse sido campeão, Dunga perderia do mesmo jeito o emprego na CBF, emprego que, diga-se, caiu do céu e foi muito bem remunerado.
Já Felipão tem tudo a ver. Não é objeto de nenhuma dúvida, quer ficar pela Europa por causa dos filhos, e é lá que vive a maioria dos jogadores da seleção, cujos amistosos em regra também são por lá, além de nem ter eliminatórias para disputar. De quebra, Teixeira dá um golpe em Luiz Gonzaga Belluzzo.
Mano Menezes é verde ainda, e Vanderlei Luxemburgo representa muito mais problema do que solução, não só porque quebrou a cara uma vez, pois Carlos Alberto Parreira também se deu mal na primeira experiência e voltou para ser campeão, daquele jeito, mas campeão. Mas o cartola sabe que bastam os problemas que ele cria para si mesmo e não quererá um parceiro que os cria na mesma proporção.
KIRRATA
É claro que você sabe que o Uruguai disputou a semifinal da Copa do Mundo de 1970, no México, contra o Brasil, e perdeu por 3 a 1.
Razão pela qual disputa hoje sua QUARTA semifinal, não terceira, como aqui dito ontem, para vergonha do autor. Coisa que o doutor Freud não explica, mas o doutor Alzheimer, sim. Porque a única coisa que o colunista não precisou pesquisar para escrever a respeito foi a semifinal de 1970. Que simplesmente sumiu na hora de escrever...
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