Participo da preocupação, quando a mídia coloca-se a favor de uma candidatura, existe o perigo imediato de usar de seu poder para influenciar ouvintes, leitores ou telespectadores.Vejo com especial atenção a procura insana da revista VEJA por materias, muitas delas de veracidade questionável, para atingir de forma negativa o partido que atualmente governa o Brasil e que alí está por escolha da maioria do país. Aqui existe o perigo da máxima da propaganda "qualquer mentira, por maior que seja, se repetida inúmeras vezes pode tornar-se uma verdade". Como cidadão brasileiro, desejo que crimes sejam esclarecidos e punidos na forma da Lei, porém, é deplorável que alguns setores da mídia, notadamente de São Paulo, estejam se colocando como Juizes, julgando pessoas e instituições a seu bel prazer, escondendo-se atrás de pseuda fontes para culpar sem provas, deturpando informações, manipulando dados. Para mim esses indivíduos não deveriam ser chamado de jornalistas e sim criminosos, e como tais deveriam ser tratados, inclusive com a cassação da atividade profissional, como acontece com médicos e outros trabalhadores, já que não merecem exercer o nobre ofício de jornalistas. Finalmente, corremos o risco sim de uma guinada em nossa democracia, principalmente por conta dessa midia criadora do pavor, especulações, partidárias de golpes de estado, abertamente contrária às causas sociais, como é o caso da rede Globo, emissora totalmente alienada da realidade brasileira, faceira e useira em alienar seu público com "pão e circo", totalmente distante da população brasileira mais necesitada, a não ser quando a trata com deboche em seus programas humorísticos e novelas, normalmente tentando mostrar os mais humildes como pagodeiros, sambistas, preguiçosos, empregadas domésticas fogosas e por aí vaí. Morro de inveja quando assisto programação da BBC da Inglaterra, da RAI italiana, da TV da França e me pergunto, até quando vamos aguentar esse tipo de televisão da Globo em nosso país ou esse tipo de jornalismo da VEJA, folha de SP e outros, claramente golpístas e fomentadores de intrigas. No caso da TV, que é concessão pública, deveríamos re-pensar qual modelo queremos para o país e a função social da mídia, pois, aqueles que temos agora, rede Globo entre elas, a meu ver é de uma tristeza total, tornando-se quase uma humilhação compará-la com a BBC e outras citadas anteriormente. Acordemos antes que seja tarde e principalmente sejamos vigilantes, pois os pregadores de golpe de estado estão cada vez mais ativos.
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