Depois de ouvir o que intelectuais, artistas e, sobretudo, a fala de Leonardo Boff no encontro do Teatro Casagrande, chega a dar tristeza ter de comentar a entrevista que o Jornal Nacional fez com Dilma, hoje. Mas a gente, mesmo quando ouve o que são raciocínios graúdos, não podem fugir das miudezas torpes que faz o principal veículo de comunicação do país.
Assista aí em cima a entrevista. Paciência com os primeiros minutos, onde o Bonner tentar impingir a conversa do aborto – Dilma deveria ter lhe dado um fora, mas não deu. Mas, depois, quando a provocação passou para o tema Erenice, Dilma foi muito bem, e mostrou as diferenças éticas com Serra.
Dilma não é concisa e está visivelmente cansada. Se isso lhe tirou uma certa falta de concisão, não a fez deixar de ir muito bem.
O que faltou, e acho que falta todo o tempo – e está se tornando injustificável – é uma referência maior em Lula.
Espero que a semana final de TV recupere esta ausência.
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